segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Professor Aloísio da Silva Lima fala sobre o curso de Pós-Graduação de Engenharia da Segurança do Trabalho

Iniciamos o curso de Pós-Graduação de Engenharia da Segurança do Trabalho que tem a coordenação do Prof. Dr. Aloisio da Silva Lima. A Faculdade Anglo-americano é a única, no estado da Paraíba, com registro nacional no Sistema de Informações  Cadastrais  do CONFEA/CREA-PB, possibilitando ao aluno que concluir o curso receber, imediatamente, sua habilitação para exercer a profissão de Engenheiro de Segurança do Trabalho.

O professor Aloísio da Silva Lima é graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tem mestrado em D E A Économie Du Développement Irep D - Université Des Sciences Sociales de Grenoble e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é consultor voluntário - Congregação Holística da Paraíba / Escola Viva Olho do Tempo, coordenador pedagógico do Centro Odontológico de Ensino e Pesquisa, professor da Faculdade Maurício de Nassau emJoão Pessoa e coordenador de curso de pós-graduação - Faculdades Anglo-Americano de Campina Grande. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração da Produção, atuando principalmente nos seguintes temas: representações sociais, hotelaria, planejamento estratégico, condições de trabalho e análise de conteúdo.


Professor, para o aluno que vai adentrar no curso de Engenharia da Segurança do Trabalho, quais as perspectivas que ele terá?

O curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho é diferente do que acontece, em geral, em outras especializações, ou MBAs, porque ele acrescenta às variadas formações de engenheiros, e dos arquitetos, uma competência profissional específica. Deste modo, o aluno adquirirá uma formação complementar à sua graduação, agregando-lhe novo cabedal de conhecimentos.

Quanto ao mercado de trabalho, além das empresas, conforme a quantidade de trabalhadores que empregam e características do risco principal inerente ao seu processo de trabalho, serem obrigadas, por lei, a contarem com engenheiros de segurança em seus quadros, toda e qualquer empresa, também por lei, deve cuidar da integridade física e mental dos seus trabalhadores, necessitando, de competência técnica específica e adequada às suas condições de labor. E esta competência é encontrada nos engenheiros de segurança do trabalho. Assim, a empregabilidade é alta.

Por outro lado, para o bom exercício profissional, o engenheiro de segurança do trabalho deve observar a empresa como um sistema integrado procurando assegurar-lhe alta confiabilidade de funcionamento, ou seja, sem falhas, sem erros. Então, o profissional com tal formação estará também habilitado a compor equipe que cuide da qualidade dos produtos da manutenabilidade dos equipamentos e do controle dos riscos aos ambientes interno e externo da unidade onde labora.

É, conseqüentemente, um profissional que viabiliza alta competitividade às empresas quando utilizado todo o seu potencial.

O que o aluno vivenciará no curso?

O curso é longo, durando 21 meses, com 612 horas de aulas, além da obrigatoriedade de apresentação e defesa de monografia, cujo consumo de tempo para a produção não está incluído nas 612 horas de aulas.
Durante o curso (28 disciplinas) é abordada grande quantidade de conteúdo, incluindo técnicas de identificação, análise e controle de riscos os mais variados, além de conhecimentos complementares voltados para a gestão da segurança do trabalho, visando eliminar os riscos de acidentes e de doenças ocupacionais, promovendo a construção de um ambiente de trabalho sadio e produtivo, garantindo ao trabalhador e à empresa que todos os colaboradores, ao findar a sua jornada, voltarão às suas famílias perfeitamente íntegros. 

De acordo com a sua experiência, qual a importância desse profissional no mercado atual?

É óbvio que a segurança no trabalho sempre é necessária em qualquer circunstância, pois trabalhamos para viver. Porém, quando a economia cresce a taxas mais significativas, como atualmente, é comum que o ritmo da produção seja acelerado, aumentando as exigências sobre os profissionais, seja no tempo da jornada, seja na velocidade de execução das tarefas. E isso, é agravado pelo fenômeno de falta de pessoal capacitado para a execução das tarefas que acontece no momento. Daí, com sobrecarga nos trabalhadores treinados e no contingente inexperiente, ser clássico o aumento dos danos aos funcionários.
Então, toda a sociedade é penalizada. O trabalhador evidentemente, pois é diretamente atingido; a sociedade como um todo que suportará o fardo da perda e a empresa, que cada vez mais é juridicamente responsabilizada pelo dano de sua responsabilidade.
E se os engenheiros de segurança são aqueles que devem cuidar em evitar tais problemas, são, forçosamente, social e economicamente, muito importantes.

Existe alguma qualidade especifica para ser um bom profissional de Engenharia da Segurança do Trabalho?

O conhecimento afeto à formação do engenheiro de segurança do trabalho está acessível a qualquer profissional de nível superior. Porém, o exercício profissional, conforme regulamentação legal é exclusivo dos engenheiros e dos arquitetos.
Afora isto, não observo nenhuma qualidade específica necessária ao bom engenheiro de segurança do trabalho, além daquelas inerentes a todo e qualquer bom profissional na atualidade: saúde, desembaraço, assiduidade, pontualidade, argúcia, inteligência, conhecimento sólido do “know how” do seu campo de trabalho, perseverança e capacidade de interação com os colegas. 



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